O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu, nesta quinta-feira (2/10), os códigos-fonte dos sistemas eleitorais e da urna eletrônica que serão usados no pleito de 2026.
A cerimônia é feita um ano antes da data do pleito, marcado para 4 de outubro do ano que vem. A partir de agora, os sistemas estão disponíveis para inspeção das entidades fiscalizadoras.
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Compõem o grupo todos os partidos políticos, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Ministério Público, a Polícia Federal, entre outras instituições.
A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse que a população precisa ter pleno conhecimento de como funciona a urna, que é uma obra humana e está sujeita a aperfeiçoamentos.
“O código-fonte é o que garante que o sistema é inexpugnável, mas ser inexpugnável não significa ser um mistério”, afirmou durante o evento.
O código-fonte é composto por um conjunto de comandos de linguagem de programação usados para fazer funcionar os programas eleitorais que rodam na urna e nos sistemas de votação.
Ao todo, são 40 etapas e oportunidades de fiscalização dos sistemas eleitorais. Em novembro será realizado o Teste Público de Segurança, oportunidade em que especialistas fazem simulações de ataques para testar vulnerabilidades.