Dino alfineta proposta de anistia ao dizer que ela não é a garantia da paz

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), aproveitou uma citação do escritor Victor Hugo feita pela ministra Cármen Lúcia durante o seu voto nesta quinta-feira (11/9) para dizer que anistia e perdão não são sinônimo de paz.

O ministro defendeu que a paz não é a existência do esquecimento e que, às vezes, se tem a paz pelo funcionamento adequado das instâncias repressivas do estado.

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Dino contextualizou a fala citando o assassinato do influenciador conservador Charlie Kirk, 31 anos, chefe da Turning Point USA (TPUSA), a principal organização conservadora juvenil dos Estados Unidos. Kirk foi baleado e morto em um evento no campus da Universidade Utah Valley na quarta-feira.

Segundo o ministro, os Estados Unidos optaram pela anistia e perdão e, mesmo assim, crimes como o de Kirk aconteceram. Por isso, ele defendeu que a anistia não traz, necessariamente, a pacificação social.

A fala de Dino ocorre em um momento em que o Congresso brasileiro tenta aprovar uma anistia aos participantes da tentativa de golpe de estado em 2022 e os participantes do 8 de janeiro. Políticos como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), também têm prometido indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro caso seja eleito presidente da República.

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