O ministro Alexandre de Moraes autorizou nesta quinta-feira (7/8) a visita de aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que está preso em casa desde segunda-feira (4/8). Entre os autorizados estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP); a vice-governadora do Distrito Federal; Celina Leão (PP-DF); os deputados do PL Luciano Zucco, Junio Amaral e Marcelo Moraes; e o empresário Renato de Araújo Côrrea.
Moraes designou a data e indicou que a visitação deve ocorrer entre 10h e 18h, e com observância às determinações legais e judiciais. Ontem, o ministro autorizou que familiares, como filhos, netos e cunhadas possam visitar o ex-presidente sem prévia autorização judicial.
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Na terça-feira, Moraes já havia autorizado a visita do senador Ciro Nogueira (PP-PI).
Veja abaixo os autorizados a visitar Bolsonaro:
TARCÍSIO GOMES DE FREITAS: 7/8/2025
CELINA LEÃO HIZIM FERREIRA: 8/8/2025
GERALDO JUNIO DO AMARAL: 11/8/2025
MARCELO PIRES MORAES: 12/8/2025
RENATO DE ARAÚJO CORRÊA: 13/8/2025
LUCIANO LORENZINI ZUCCO: 14/8/2025
Bolsonaro está em prisão domiciliar desde segunda-feira (4/8) em sua casa, em um condomínio em Brasília (DF), por ordem de Alexandre de Moraes. O ministro decretou a prisão domiciliar preventiva porque, em sua análise, o ex-presidente descumpriu pela segunda vez as medidas cautelares impostas no dia 17 de julho, como o uso de redes sociais, inclusive por intermédio de terceiros. Bolsonaro também teve os celulares apreendidos pela Polícia Federal.
A prisão domiciliar ocorreu após postagens de imagens nas redes sociais de Bolsonaro no domingo (3/8). Em uma delas, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) postou um vídeo de Bolsonaro sentado em uma cadeira mostrando a tornozeleira eletrônica e falando com apoiadores durante as manifestações a seu favor, no domingo (4/8). Em outra, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) fez uma videochamada com o ex-presidente também durante as manifestações. Bolsonaro estava proibido de sair de casa aos fins de semana e de usar redes sociais, inclusive por intermédio de terceiros.
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A defesa de Bolsonaro alega que o ex-presidente não descumpriu as medidas cautelares impostas e entrou com recurso pedindo a revogação da prisão.