Genial/Quaest: Flávio Bolsonaro iria ao segundo turno, mas perderia para Lula em 2026

A mais recente Pesquisa Genial/Quaest sobre o cenário eleitoral de 2026, divulgada nesta terça-feira (16/12), indica que o senador Flávio Bolsonaro (PL), indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), é hoje o nome mais competitivo da oposição para chegar ao segundo turno, mas seria derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em todos os cenários testados.

O levantamento foi realizado entre os dias 11 e 14 de dezembro, com 2.004 entrevistas presenciais em todo o país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.

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No primeiro turno, Flávio aparece com entre 21% e 27% das intenções de voto, a depender do adversário da oposição. No segundo turno, Lula venceria o senador por 46% a 36%. Em um eventual confronto entre Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente também sairia vitorioso, por 45% a 35%.

Foram avaliados seis cenários eleitorais. Além de Flávio, aparecem Ratinho Júnior (PSD), com 13%; Tarcísio de Freitas, com 10%; Ciro Gomes (PSDB), com 8%; Romeu Zema (Novo), com 6%; e Ronaldo Caiado (União), com 4%. Outros nomes testados não ultrapassaram 3% das intenções de voto.

Apesar de liderar a oposição, a indicação de Flávio divide o eleitorado. Para 54% dos entrevistados, Jair Bolsonaro errou ao escolhê-lo como candidato; 36% avaliam que a decisão foi correta. A rejeição ao senador é elevada: 62% dizem que não votariam nele de jeito nenhum, enquanto 23% afirmam que poderiam votar e 13% declaram voto certo.

O apoio de Tarcísio de Freitas à candidatura de Flávio também divide opiniões, com 42% dizendo que o governador errou e 42% que acertou. Já a decisão de Caiado e Zema de manterem suas candidaturas é vista como correta por 55%, contra 27% que consideram um erro.

Para 49% dos entrevistados, Flávio seguirá candidato até o fim, enquanto 38% acreditam que ele usa a candidatura como instrumento de negociação política.

A pesquisa mostra ainda um quadro de estabilidade na avaliação do governo: a aprovação de Lula está em 48%, enquanto a desaprovação chega a 49%, configurando empate técnico.

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