O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu investigação para apurar ameaças virtuais ao ministro Flávio Dino e oficiou as empresas Meta, Tik Tok, X (ex-Twitter) e YouTube para que, em 48 horas, forneçam dados cadastrais de uma série de perfis que fizeram ataques ao magistrado. A investigação está conectada com o inquérito das milícias digitais.
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Em 10 de setembro, Dino encaminhou notícia-crime à Polícia Federal com uma compilação de mais de 50 posts de diferentes pessoas feitos no Instagram, Tik Tok, X e YouTube. A corporação entendeu se tratar de ameaças capazes de constranger o exercício regular da função pública. O delegado da PF Fábio Shor também foi alvo das postagens.
As publicações endereçadas a Dino faziam menção ao Nepal, em um contexto em que o país asiático passava por ondas de protestos que resultaram na destruição dos prédios da Suprema Corte e do parlamento e na morte de 25 pessoas. E ocorreram após seu voto pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro na Ação Penal 2668.
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Na terça-feira (30/9), a PF consultou Moraes sobre eventual ligação de recentes ameaças virtuais sofridas por Dino e o inquérito no Supremo que apura a atuação de “milícias digitais”.