Governo calcula derrota na votação das agências reguladoras na semana que vem

Apesar de ter costurado um acordo para sabatinar os indicados às agências reguladoras nas próximas duas semanas no Senado, o governo já calcula que terá ao menos um nome rejeitado.

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Apadrinhado pelo ministro Alexandre Silveira, Pietro Mendes, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do ministério, indicado para diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), deve ficar pelo caminho.

Pelos cálculos de integrantes do Palácio do Planalto, o Senado tem votos suficientes para derrubar essa indicação e forçar o governo a indicar um novo nome para a vaga. E o governo não tem votos para travar essa eventual rejeição.

O ministro de Minas e Energia já está ciente, segundo interlocutores do governo. Eles trabalham para achar uma solução nesta semana para evitar o que avaliam ser uma “humilhação” de Silveira capitaneada por Davi Alcolumbre (União-AP).

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Por outro lado, o governo conseguiu destravar outras indicações, como a de Wadih Damous para presidir a ANS, que tinha grande resistência do setor. A expectativa é que o petista seja aprovado na semana que vem.

A pacificação se estendeu também ao secretário de Energia Elétrica, Gentil Nogueira, para a diretoria da Aneel. A avaliação é que o nome passou a ser endossado por representantes do setor que também têm influência no Senado.

O governo também acredita ter reduzido a resistência à advogada Verônica Sterman, indicada para a vaga deixada pelo ministro José Coelho Ferreira, no Superior Tribunal Militar (STM).

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